A 10 de Setembro de 1959, pela mão do Padre Manuel Baptista de Sousa, hoje Monsenhor Jubilado, surgiu um livro com 100 folhas, devidamente numeradas, para nele se relatarem as “Actas” das reuniões do Agrupamento 131 da Freguesia de S. Simão da Junqueira, concelho de Vila do Conde.

Tendo como patronos S. Simão e Senhor do Padrão, o Agrupamento começou a dar os primeiros passos em Abril de 1959, com reuniões preparatórias, cabendo ao Assistente, Padre Manuel Baptista de Sousa, a obrigação de transmitir o espírito escutista aos jovens daquele tempo. A 23 de Agosto, do referido ano teve lugar a promessa dos primeiros membros, numa grande festa que mobilizou toda a freguesia, o acampamento decorreu na Quinta do Mosteiro, cabendo a animação ao Padre Joaquim Gonçalves, actual Bispo da Diocese de Vila Real.

Despertada assim a comunidade Junqueirense para um novo movimento, mobilizador e solidário, prestando relevantes serviços á sociedade, na ocupação dos tempos livres e na formação dos Jovens.

A 21 de Fevereiro de 1960, já com sede provisória, na Sacristia da Igreja, surge a Madrinha do Agrupamento a Senhora D. Constança Rosa Leites, do lugar de Barros, da Casa Ramos.

Assim começa uma longa caminhada, os primeiros dois anos com o Chefe de Agrupamento o chefe José Ferreira da Costa, depois durante quase 37 anos o Agrupamento contou com o empenho de dois grandes Dirigentes um como Chefe de Agrupamento o chefe Albino Vieira e o chefe Paulino Machado como secretário, chefes estes que mais foram homenageados pelo Núcleo Cego do Maio, em 1995 e porque já eram muitos anos de trabalho estes chefes deram lugar a uma nova direcção liderada pelo chefe Manuel Eduardo, actual Chefe de Agrupamento.

Em Setembro de 1967 enfrentou o Agrupamento um momento delicado, com a saída do seu fundador e Assistente, colocado a Paroquiar a freguesia de Esposende, com chegada do novo Assistente Padre Adélio, face á maneira como se apresentou, incentivando o Agrupamento, a instituição não vacilou e manteve a dinâmica e labor, outro momento delicado foi com a guerra no Ultramar em marcha, novas preocupações se levantaram, uma vez que elementos dirigentes deixavam funções e lá partiram em serviço militar.

Com uma componente lúdica muito viva, surge um agrupamento musical “Sempre Alerta” que durante anos alegrou muitas festas, surge também a Fanfarra com excelentes executantes.

Ao longo destes anos passamos por várias sedes, Sacristia da Igreja, depois numa sala ao lado da Igreja, mais tarde debaixo da residência Paroquial e há largos anos a trabalhar na actual sede no parque de jogos, mas com o decorrer dos tempos e com a evolução do Agrupamento esta a tornar-se muito pequena, daí o anseio de uma nova sede.

Temos tentado ser um Agrupamento dinâmico para além das actividades normais, tentando sempre que possível participar em actividades de Núcleo, Regionais e Nacionais, sem esquecer a comunidade onde estamos inseridos, organizando diversas actividades, alguns exemplos são cortejos, teatro, janeiras e outros.

Passaram-se tantos anos! Muitos mais virão! Estaremos no caminho da paz, do amor e da solidariedade!

Sempre Alerta, Prontos a Servir.